domingo, 18 de setembro de 2011

possibilidades descobertas de um universo possível
a literatura arranca de si pessoas, conglomera em poesias unidas
enfileiradas pelo gesto, fazendo do contorno um círculo
são unidas, um passo, no centro, outro, distante.

uma neblina escandalosa caudalosamente rígida
que bate, machuca... um claustro familiar
é nosso próprio egoísmo, dizendo pq somos, pq temos e pq nao vemos
.

uma flor desabrocha, serenamente expele aquele ar de calma, de manhã.
os passos de quem sugere andar além daquele broto minúsculo
encoraja a lagarta a devorar tamanha beleza
mas ao mesmo tempo ergue suas espadas-espinhos afim de se proteger

pesos neuronicamente unidos numa natureza em equilíbrio
ajuste limiatóricamente novo se faz
uma inteligente forma de encarar matemática: descobrir.

um fio de espada a encorajar
um peito firme e externo ao mundo
para dizer que irá proteger
como guardião envolve-se no quieto caminho
um quarto caminho lembrado
os passos de Gurdjief acessos
para lembrar do velho
da Chama

apenas decidir que quer ser feliz
não atrapalhar
tentar fazer
acordar, laboriar e nunca mais dormir

fiz.