Viajou longe e se sente cansado. Mas há uma sombra, sombra de cajueiro q abriga viajante com carne de caju doce. Natureza lhe abraça. Viaja.
A garganta era seca. A sonoridade das cigarras eufóricas reividicavam chuva. Estabeleceu raízes que apalpavam terra árida. Qria viver.
O azedumes daqla caminhada lhe trouxeram vertigens. Cardumes viajantes passeavam num céu estrelado durante a noite. Perseguia amoras. Amores
Cuidando daquela passagem invisível que criara, era beija-flor batendo asas ferozmente a cada decifrar de pérolas vontades de beijar
Naqle mato seco, imaginava rica água dobrando seus joelhos de tanta torrente. Admirava aqla flor no cácto como qm fosse criança. Apaixonado.
Em ascendente carrossel, decidiu pedir parada. Viajante cansado de admirar, resolver cruzar os espinhos da amada: se arranhar, mas admirar
De tão perto, se fez poeta encorajado pelaquela beleza de um norte-leste seco e amado. Curupiras desistiu de lhe assombrar a noite. Delírios
Aqles espinhos já eram pequenos naqla roupagem grossa de quem foi atingido por vezes na pele humana. Era qse couro mas era ele: ex-pele-ente
Vivido e viajado em contrapartidas sórdidas de viajantes que não conheciam o caminho. Se viu agora responsável, e com medo. Devia proteger.
Pássaros carregam-no daquele ambiente. Desmontado de seus medos, arguiram as fantasias e colocaram no trono: De si.
E tudo por causa daquela flor, mandacaru-flor, que morava naquele seu jardim seco. E tava ali, dentro dele, e ele nao viu.