sábado, 16 de novembro de 2013

Noite




escutava um vento partindo o tempo em pedaços simétricos. era uma hélice, seis lóbulos, um vento harmonioso. as equações já havia despedido sua presença daquele miúdo ambiente equilibrado. equacionado. esquecido. fingiu abrir a janela querendo ver a lua. existia entraves, caravelas, distâncias. talvez, oceanos. não negava a possibilidade de encontrar-lhe depois que a correnteza sossegasse. era aquela utopia genérica, exigência de existências, crivos de filtros utópicos. irreal. ele precisava esperar a noite ir.

escreveu.