domingo, 21 de outubro de 2007

à morte

[d] [i] [g] [i] [t] [a] [r] à +morte+ é como #viver# um pouco

c. a. d. a. ¨vida¨ "es--f-acel--ada pela Suª visita

Viver a vida dos amigos, dos parentes que velam sua (matéria) já sem v_ida

A vida é uma _ida_ sem volta;

Morte é uma vinda, sem desped_ida

A todos aqueles que !ajudam! a morte acontecer
Que financiam o ^=tráfico =^
Que compram %status% e esquecem dos pobres
Que deixam irmãos nas calçadas a pedir dinh$iro
Mor_te a ti

Vocês acabaram com o meu d_d' ia.

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Mortes vãs

Tempo se passou
nos versos empoeirados
dos amigos-poetas tracejavam
nas poesias encorporados
Tudo foi esquecido: exércitos fraquejados.

Mundo a fora destruido
Rocas barrigas em vão gemido
Gastamos trustes farropilhos
por um tempo arrasado.
Bolsas sem valores e sem juízo
Vendem pobres em milhões
Vendem em sacolas as vidas alheias
enquanto fingimos acreditar na solidão.
Sorrisos esquecem dos massacres
morros acima, vidas a baixo
mortos humanos, sem qualquer dificuldade
e juntos só conseguimos:
gastar com facilidade
patrocinando o cemitério
dos mortos destruidores de vida.
Caixões, Viva a Vida
Engane mais mas venda.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

[amor]

Grande júbilo
juntar-me a ti
nos versos avermelhados
nos tons saborosos do amor
numa parada engarrafada de estupendo
sentimento
tuas pernas estreitando meus sentimentos a ti
teu calor simetricamente medido ao meu
tua boca devorando partidas de mim
gentios mordidas devorando meu juizo
pouco.
abraços, sentimentos, senos
contrariando, cosseno, a álgebra da verdade
somos muito mais que isso
somos Normais
Vem, você.
devorar o resto deixado e largado
da secura nordestina
do sol escaldante do sol impiedoso,
do corpo teu e bocas tuas
verdade: vem rápido.
Quente, teu prazer quente
tuas curvas vertiginosas
percepção da imaculada junção
de almas
simbolizando o conjunto
inteiro,
amor,
sexto
abraço
som
cabelos
bocas
coxas
apertos
Amor: nós.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Púlpito Silencioso: a arte da morte

Já se foi a vida completa
vivemos uma vida controvérsia
cantos, gritos e cânticos
à morte, divino espanto

estupenda arte da criatura
deitar-se, esplêndido berço
da amarga tortura
de ficar calado, travando os beiços
Silêncio, ficamos na amargura
do desespero inversado no barulho
Troféus, títulos e a morte
enfeitam a vida
enquanto desfaçamos
fazer poesia calados
cantamos porno-singles
sem saber.
É a vida, silêncio
e arte
combinam:
na pobreza da'lma desfarçados

terça-feira, 2 de outubro de 2007

2 meses

Os vínculos trocadilhos de uma poesia
Se encaixam na boca tua
Da formosura
Os gestos, troca impermeabilidade poética
Juntos tornar-nos-emos somente amor
Viagens nos paraísos da pureza
Nos júbilos alcançados na senilidade
Juntos beberemos de sol e chuva
Da seca da gentileza vida
Somos tomados

Vingados pela mistureza do nordeste
da seca fizemos trapejo enluarado
na seca, faremos céu nublado
de que juntos seremos dia ensolarado

Quente como as vidas
abrasadoras vidas
se conservam
o nosso amor, findará
quando o sol se encurvar
E o céu tropeçar ninhuma estrela perdida

Fim dos tempos
Não do amor
Ainda há vida
Nesse arquétipo morador
de vidas, serenas, pequenas, perdidas

Beijo bom, menina
Faz 2 meses
Que sabor, tua boca
para sempre.

Que assim se siga, num tropelho
Num rastro empoeirado da vida
Rápido, lampião assolado
Quente, como o sabor do verão
Nosso amor, aquecido, nessa chuva, na paixão
Nunca esqueças, que és estrela cerca
de meu coração

Beijos, teu beijo, meu beijo
Nosso beijo,
[poesia]