Me precipitei naquele suor calcificado
nas antenas da solidão
era eu, desnudo, amplificado, apaixonado
num vórtice de químicas sem equação
aprendi de me ver
sozinho
esquecer de você
e entender a poesia complicada que você tentava
me engolir
rigidamente
cuspir.
Era eu, deitado, no ósculo,
concha, colchetes, pernas
peitos
sem mim
pra sempre
queria é entender
pra depois esquecer
como pílula esquecida no bolso
precaver
como seria se tivesse
sido
pra sempre
eu e você