sexta-feira, 1 de junho de 2012

Em mim

não tá convergindo. não tá convergindo. jogo a moeda. anotações de mim.


sinceridade é um amontado de verdades. como todo corpo q tem massa, gera momento e, dependendo do vetor velocidade, pode machucar. atente-se


monossílabos escancarados em verdades aciclomáticas. pseudoanálises de uma faceta prolixa da gramática vazia. prefiro silêncio.


jubiloso caminho de luz! florestas num jardim. flores num pomar. cadê, Jardineiro, a ordem que me prometeste? Cadê junho?


saiu, com flores invisíveis na mão. a cada um que cruzava, erguia seu frágil braço em busca de união. entrega uma flor, em cada coração.


Havia um túnel secreto. Bastava que contasse um segredo seu que um segredo alheio lhe era revelado. Sempre uma dúzia pelo dobro de seis.


bela e formosa. um cândido, um trajeto sólido arraigando friezas no viajar cósmico. uma estrela cadente fria, num universo vazio. mas meu.


cortesias: Olá, senhorita. Cruzamos a sóis no baile. Cruzamos cocha, paixão, silêncios. Cruzamos nossos eus. Trocamos nossos corações.


preferi bibliotecas que tentassem narrar com vontades humanas o que sentia como humano. livros narravam desejos. Eram tão meus que te dei.


e se não fosse tão real, ordinário e carnal, te tinha nos meus braços vendo estrelas até que um novo universo teimasse a se formar.


conchas, coxas*, compridos e compassados... beijos. de mim.


mas contra argumentos, fabulosos esquisitos passos. eram dúvidas de quem deseja. sentir-deve-ser. seu.


ser eu seu. zero adeus. mil abraços. ser infinito sim.


oi, como, onde? onde estava mesmo? em ti, acima de ti. em si. em cima. dentro de ti. sumi.