sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Mortes vãs

Tempo se passou
nos versos empoeirados
dos amigos-poetas tracejavam
nas poesias encorporados
Tudo foi esquecido: exércitos fraquejados.

Mundo a fora destruido
Rocas barrigas em vão gemido
Gastamos trustes farropilhos
por um tempo arrasado.
Bolsas sem valores e sem juízo
Vendem pobres em milhões
Vendem em sacolas as vidas alheias
enquanto fingimos acreditar na solidão.
Sorrisos esquecem dos massacres
morros acima, vidas a baixo
mortos humanos, sem qualquer dificuldade
e juntos só conseguimos:
gastar com facilidade
patrocinando o cemitério
dos mortos destruidores de vida.
Caixões, Viva a Vida
Engane mais mas venda.

Um comentário:

Elilson disse...

Acho muito interessante, como vc consegue articular em sua forma poética de escrever, grandes problemas socias ou até sócio-culturais...e o melhor: sempre alfinetando no ponto certo!
Abração!