domingo, 21 de outubro de 2007

à morte

[d] [i] [g] [i] [t] [a] [r] à +morte+ é como #viver# um pouco

c. a. d. a. ¨vida¨ "es--f-acel--ada pela Suª visita

Viver a vida dos amigos, dos parentes que velam sua (matéria) já sem v_ida

A vida é uma _ida_ sem volta;

Morte é uma vinda, sem desped_ida

A todos aqueles que !ajudam! a morte acontecer
Que financiam o ^=tráfico =^
Que compram %status% e esquecem dos pobres
Que deixam irmãos nas calçadas a pedir dinh$iro
Mor_te a ti

Vocês acabaram com o meu d_d' ia.

4 comentários:

Elilson disse...

Tudo isso q vc descreve agora é um sentimento q inunda todas as nossas almas, tenha certeza.


Mas, o que fazemos p mudar essa distorção de realidade?! Sim, pois realidade era p ser uma coisa boa, feliz, magnífica, mas...isso é a vida;.isso é a morte.


Culpa de um;.culpa de todos!

Anônimo disse...

Adorei sentir meu Fernando concretista, equilíbrio perfeito entre forma e conteúdo!
Tratando de um assunto delicadíssimo com uma simplicidade incrível, admirável...
Triste é saber que vivemos num mundo suicida =/




.

Jael Soares disse...

Não sei porquê, mas a maioria dos poemas me remetem a Drummond, rsrs... Você é a reencarnação dele, Fernando, rsrsrs...

Ah! Não achei nada no blog que deixou a desejar. Está, realmente, de parabéns. E, obviamente, está na lista de links do meu blog. :D

Jael Soares disse...

Sim, antes que eu me esqueça, adicionei-lhe no msn, ok?

(O meu é: yahel-yahel@hotmail.com).

Abraço.