quinta-feira, 6 de setembro de 2007

À morte

Se teus olhos
repousarem
cedo ou tarde
fugidirás desse mar
morto e já sujo
pela ignorância mundana
É a morte, que te leva
mas é a vida que te esperas
Uma vida pura, límpida pela vida,
Pela luz, pelo Amor
Morremos.

4 comentários:

Anônimo disse...

Bom é saber que da flor da morte floresce a vida. Eu “nasceria” e “morreria” milhões de vezes para ir ao teu encontro, o melhor da vida é a eternidade, aquela que encontramos com a morte... A vida transcendental, o encontro de almas, o imortal e imaterial
Te amo, alma gêmea da minha alma (L)

Unknown disse...

Excelente, Frater! E depois você diz que eu é que escrevo bem, hehehehe!

Essa coisa de nascer e morrer pela e para a Luz... Intrigante, perturbador. Sinto isso, também.

Unknown disse...

"O homem não se preocupará com a vida futura senão quando vir nela um fim claro e positivamente definido, uma situação lógica, em correspondência com todas as suas aspirações, que resolva todas as dificuldades do presente e em que se lhe depare coisa alguma que a razão não possa admitir." - Allan Kardec

Um dia um irmão meu disse: "A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória." E isso me fez refletir no quanto minhas atitudes são importantes no meu estágio evolutivo.
Não temo o futuro, sei que algo maravilhoso nos espera. Sei que aplicando os princípios positivos que me foram ensinados, estou ajudando muito, principalmente a mim mesma.

[...]

Isadora Dias disse...

Acho que sim, que esse é o grande mistério da vida...

Perturbador, como disse o Frater acima. E, às vezes, muito confortante, pois sei que vou encontar, no "fim", a luz perdida.

Isso! Nossa, que "psicotecladia"... Quase não consigo comentar esse post, pois sempre me faltam as palavras. Acho que só poesia resolve isso aqui.

Beijo.